Família
Meu pai, Pedro Pinciroli Junior, é ex-jogador de polo aquático. Ele competiu pela seleção brasileira nas Olimpíadas de 1964, em Tóquio, e em 1968, na Cidade do México. Minha mãe, Olga Pinciroli, teve um papel importante na introdução e desenvolvimento do esporte no Brasil e no mundo.
Sou a filha mais velha de três irmãos. Desde criança, meu pai me incentivou a praticar esportes. Aos 5 anos, nadei além das ondas com ele no Mar do Guarujá, no litoral de São Paulo. Aos 7 anos comecei a nadar e aos 16 ingressei na primeira seleção brasileira feminina de polo aquático.
Em 1990, minha mãe tornou-se diretora da Federação Brasileira de Polo Aquático Feminino. Nesse mesmo ano, fui eleita uma das 7 melhores jogadoras do mundo.
Aos 30 anos, me tornei mãe com o nascimento da minha filha, Alissa, que hoje, em plena formação académica, também se dedica ao polo aquático. Em 2005 nasceu minha segunda filha, Giorgia. Em 2012, foi a vez de Olivia vir ao mundo. A chegada delas me fez repensar decisões e fazer mudanças em minha vida que hoje resultam no WeTeam.
Atleta de Alta Performance
Eu tinha 15 anos quando finalmente o polo aquático feminino começou no Brasil. No ano seguinte, ingressei na seleção brasileira, onde fui capitã da equipe por 15 anos. Em 1990, participei do meu primeiro Campeonato Mundial de Natação em Perth, na Austrália – oito dias de intensa competição contra as melhores equipes do mundo. Aos 20 anos, estava na final da Copa em Los Angeles. Foi quando recebi o convite para jogar profissionalmente na Itália, em um dos grandes times de polo aquático.
Aos 21 anos, comecei minha carreira como atleta profissional em Roma. Aos 23, recebi uma oferta para jogar no Orizzonte Catania, da Sicília. Pela primeira vez na história do clube italiano, conquistamos a Taça dos Campeões Europeus. Em 1998, participei do meu terceiro Campeonato Mundial em Perth, na Austrália, e fui selecionada para o World Star Team. Aos 27 anos, disputei os Jogos Pan-Americanos de Winnipeg, cidade onde a seleção do meu pai havia conquistado a medalha de prata para o Brasil 32 anos antes, em 1967.
Carreira Executiva
Em 1996, após passar uma temporada na Europa, voltei ao Brasil e iniciei minha carreira corporativa no Unibanco, uma das maiores instituições financeiras do Brasil, ainda jogando pela seleção brasileira. Trabalhei em Finanças com Planejamento Estratégico e em Recursos Humanos com foco em comportamento organizacional e ferramentas de desenvolvimento humano. Fiz meu MBA pela FGV em São Paulo e uma pós-graduação na Kenan-Flagler School of Business da Universidade da Carolina do Norte.
Em 2005, me tornei Ombudsman, ou representante do cliente, responsável pela equipe de Excelência e Qualidade do Itaú-Unibanco. Mais tarde, trabalhei em vendas. Em 2012, já morando nos Estados Unidos, ingressei na Divisão de Private Banking do Itaú Miami. Posteriormente, tornei-me Diretora Executiva de Recursos Humanos da Divisão Private Banking do Itaú em Miami, Nova York, Bahamas e Chile.
Em 2018, surgiu um novo propósito: a vontade de ajudar a desenvolver a capacidade de cada pessoa para alcançar uma vida equilibrada, realizada, bem sucedida e feliz.